"Hotspot" Lançamento

“Hotspot” acumula elogios da crítica especializada, da euforia em “Will-o-The-Wisp” até a sombriedade perfeita em "Only The Dark". Uma balada romântica em “You Are The One” acalma o êxtase da abertura; uma dançante ironia em “Happy People” e uma mensagem de esperança em “Dreamland” deixam o álbum mais pop. Em seguida, uma pitada de melancolia em “Hoping For a Miracle” para encerrar a primeira parte do álbum brilhantemente. Na segunda parte um revival oitentista em “I Don’t Wanna”, que tem grande chance de se tornar um futuro quarto single; “Monkey business” é um retorno aos anos setenta; depois “Burning the Heather”, o majestoso segundo single e “Wedding in Berlin” fecham o álbum.

"Hotspot" é classificado por Neil como eclético e melódico, “... uma carta de amor à Berlim”. 

O ambiente de Berlim, de fato, foi a maior fonte de inspiração desse novo disco. Esse clima mais "quieto e melódico" refletiu na capa do álbum, uma imagem borrada e obscura, tirada do celular de Neil, mostrando Neil e Chris em frente de um espelho. 

Apesar da calmaria, o clima dançante, apoiado na produção do Stuart Price, não foi deixado de lado. É possível dançar ouvindo “Hotspot”, que também ganhou uma versão instrumental em um segundo disco. “Hotspot” tem tudo para ser um dos melhores álbuns dos Pet Shop Boys. O melhor, sem dúvida, da trilogia Stuart Price na minha opinião. 

Um dia antes do lançamento do “Hotspot”, os Pet Shop Boys lançaram o terceiro vídeo do álbum, “Monkey Business”, com referências do filme “Embalos de Sábado a Noite”. 

“Monkey Business”? Eu vejo como, por exemplo, uma trilha crítica perfeita para qualquer programa de reality show, que reúne pessoas insossas, relacionamentos fúteis e muita ebriedade na frente da TV, mas o vídeo suaviza esse conceito com uma festa deliciosa.